Abertura Oficial do estande e Lançamento de Livros: CESMAC na SBPC 2018

Gestores, professores, estudantes e convidados prestigiaram o momento

24/07/2018 às 14h42

A manhã de hoje, 24, foi marcada por mais importantes ações do Centro Universitário CESMAC na 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC 2018. O Reitor João Rodrigues Sampaio Filho e o Vice-Reitor Prof. Dr. Douglas Apratto Tenório abriram oficialmente os trabalhos no estande da Instituição.
A atividades já foram iniciadas desde ontem, 23, com o envolvimento de todos os cursos de graduação, pós-graduação, além dos Núcleos de Robótica, Extensão e do Programa Semente de Iniciação Científica. Além das ações realizadas, o estande do CESMAC traz ainda estrutura com linha do tempo, contando a trajetória da Instituição e a réplica da “Craibeira”, a árvore símbolo de Alagoas, que tem nome científico de Tabebuia aurea.
O momento também marcou o lançamento do livro “Capitalismo e Ferrovias no Brasil”- 3ª edição, de autoria da Vice-Reitor e Historiadora, Prof. Dr. Douglas Apratto Tenório, lançado numa parceria entre a Editora CESMAC e a EDUFAL. O título sugere uma abordagem sobre os caminhos de ferro em todo o país no período em que o Brasil foi integrado, de maneira mais forte, à economia mundial, ao dominante capitalismo inglês, no século XIX.
O livro atrai o leitor pela possibilidade de entender um fenômeno que tem presença forte no imaginário nacional e que marcou o sistema de transportes no país desde sua introdução, em 1854, atravessando o século seguinte, quando ampliou sua malha, até perder o fôlego na segunda metade dos novecentos, passando a ter um papel reduzido no sistema nacional de transportes, entre outras abordagens.
Também teve o lançamento da obra “Práticas Identitárias e Ressignificação do Universo Imaginário dos Povos Indígenas do Sertão de Alagoas”, com autoria do Prof. Dr. Jorge Luiz Gonzaga Vieira, que também coordena o Núcleo Acadêmico Afro e Indígena – NAFRI/CESMAC. O livro, lançado pela Editora CESMAC, aborda uma longa história de indigenismo e de produção acadêmica. O trabalho começou em 1978, com a visita do autor ao povo Xocó, Sergipe, período em que as abordagens históricas e antropológicas se direcionavam para o indígena amazônico. No Nordeste, a etnografia tratava os indígenas como remanescentes, com traços étnicos – físicos e materiais – fragmentados em pequenos aglomerados.
 No final da década de 70 esse cenário étnico começa a dar sinal de mudança com a presença de indígenas reivindicando o reconhecimento da identidade. A demarcação epistemológica produzida por este trabalho traz como produto a sistematização da resistência ao silêncio imposto pela cultura hegemônica e das identidades étnicas ressignificadas dos sujeitos históricos.
O momento foi prestigiado por professores, estudantes, colaboradores e convidados, que acompanharam as falas, muitas vezes emocionadas dos autores. O pró-reitor de Gestão e Planejamento, João Sampaio Neto, também participou da atividade e destacou o significado. “Esse é mais um momento ímpar para o CESMAC. Os reitores e todo corpo dirigente estão de parabéns pelo grandioso trabalho”, afirmou.
A diretora da Editora da Universidade Federal de Alagoas - EDUFAL, Lídia Ramires, também esteve presente no lançamento dos livros e destacou a importância do CESMAC nesse cenário. “Sou muito grata ao CESMAC por ter tido a oportunidade de ser professora da Instituição. Aprendi muito no tempo em que estive dando aulas no curso de Jornalismo e fiz amigos. A contribuição da faculdade com as produções literárias é inegável e sentimos o incentivo que é direcionado para isso. Todos ganham com a iniciativa”, disse.