Cesmac promove ação social para mulheres da comunidade Sururu de Capote

“Abrir os braços através da caridade e do conhecimento é darmos largos passos ao processo de humanização".

28/05/2018 às 12h14

 
O Cesmac realizou no último domingo, 27, uma ação social em parceria com a Associação Espirita Nosso Lar, localizada no Vergel do Lago. O evento  fez parte do Programa de Extensão Cesmac Integrado, envolvendo alunos e professores de diferentes cursos da instituição, tendo como público alvo as mulheres da comunidade Sururu de Capote com o tema “Um olhar para o Cuidado da Mulher”, onde foi ofertado a elas e a comunidade, atendimentos de 9h às 13h, através de exames simples, orientações sobre a importância da saúde da mulher, palestras de conscientização e oficinas.
Estavam presentes  especialistas e alunos das áreas de Medicina, Nutrição, Educação Física, Engenharia Civil, de Produção e Elétrica, Jornalismo, Publicidade Propaganda, Biomedicina, Farmácia, Pedagogia, Enfermagem e Odontologia. Entre as atividades ofertadas estavam as ações educativas sobre sífilis, realização do pré-natal com foco no parto normal, conscientização para dar o leite materno, Ginecologista, Cardiologista, Orientação aos cuidados com a Saúde Bucal e oficinas de reaproveitamento de materiais recicláveis.
As áreas de saúde costumam ser as mais procuradas por todos, devido a carência e as dificuldades enfrentadas pela comunidade. Dona Luíza, é moradora da região há anos e só no período da manhã conseguiu passar por dois especialistas diferentes e ainda aguardava por mais um. Ela  relatou um pouco da realidade do bairro e a sua gratidão aos realizadores do evento. “Eu acho importante, porque para onde a gente vai? A gente chega nos postos do SUS e não tem nada, então a gente agradece essas coisas e que vocês venham mais vezes”, concluiu dona Luíza.
A sustentabilidade também estava presente na ação e foi uma das preocupações do curso de Engenharia Civil, que propôs uma oficina voltada para o reaproveitamento de materiais da construção civil, como latas de tinta e sacos de cimento, ensinando a comunidade como reciclar esses materiais de forma útil.
“Eles estão entendendo que o que para eles era lixo, pode ser reutilizado e transformado em algo útil para dentro de casa. Falando em relação a comunidade em um contexto geral, eles são muito carentes e precisam que exista esse apoio vindo das instituições e que possa amenizar a situação de vida deles” disse a professora Tássia.
Colaboração: Jairis Meldrado e Jean Rivisson (Estudantes do curso de Jornalismo)