Cesmac inaugura Núcleo Acadêmico Afro e Indígena

A coordenação é do professor doutor Jorge Vieira.

30/11/2017 às 18h07

Na última terça-feira, 28, o Centro Universitário Cesmac inaugurou o Núcleo Acadêmico Afro e Indígena (NAFRI). O local funciona no Campus IV – Professor Elias Passos Tenório, onde aconteceu a solenidade, que lotou o pátio central do prédio.
A programação contou com a participação de representantes dos Povos Indígenas Xuxuru-Cariri, com o Pajé Antônio Celestino e também dos Kalancós, com o Cacique Paulo Kalancó e o Pajé Antônio Kalancó. Teve ainda a participação do Babalorixá Pai Célio Rodrigues.
Os Reitores do Cesmac doutor João Sampaio e o professor doutor Douglas Apratto Tenório destacaram a importância da valorização sobre questões étnico-raciais, que a Instituição sempre mantém e agora ainda mais com a efetivação do NAFRI.
O Núcleo é coordenador pelo professor doutor Jorge Vieira, um estudioso no assunto. Durante seu discurso o docente destacou o quanto o Cesmac incentiva e valoriza essa causa. “A Instituição sempre esteve de portas abertas para receber e promover debates. Além disso, foi me dada essa valiosa missão de conduzir o NAFRI, o que faço com muito empenho por conhecer a necessidade de estabelecer um diálogo contínuo com essa realidade. Outro ponto importante, é que estamos avançando cada vez sobre essas questões no ambiente da academia, com o envolvimento de professores, estudantes e profissionais capacitados para promover o desenvolvimento de pesquisas na área”, explicou.
O evento teve ainda as seguintes presenças: coordenador do curso de Direito da Faculdade Cesmac do Agreste, em Arapiraca, doutor Orlando Rocha, Pró-Reitora de Graduação, Pesquisa e Pós-Graduação professora doutora Claudia Medeiros, Pró-Reitora de Extensão e Ação Comunitária professora doutora Vera Romariz, Pró-Reitor de Gestão e Planejamento João Sampaio Neto, Ouvidor Geral do Cesmac professor Paulo Lima, Secretário de Estado da Comunicação Ênio Lins, Presidente do Instituto Zumbi dos Palmares Roberto Amorim, Vereador Sílvio Câmelo, coordenadores de curso e estudantes.
Além disso, também estiveram as representantes do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre a Diversidade Étnico-Racial da Secretaria Municipal de Educação - Ednilza Cabral, Cristina Lima e Verônica Aguiar, o fundador do Grupo Gay de Alagoas (GGAL) e presidente do PT Maceió – Marcelo Nascimento e a representante do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) professora Maria dos Prazeres e Kandysse Melo, do Escritório da Mulher Ilé Axé de Xangó e Oyá. O diretor do Museu da Imagem do Som (Misa) Amando Lôbo e a Museóloga Carmem Lúcia Dantas também prestigiaram o momento.
A cerimônia também contou com apresentações do Grupo Afro Afojubá, representando os Kilombolas e ainda a Dança do Toré com a união dos dois Povos Indígenas Xuxuru-Cariri e Kalancó. Em seguida, aconteceu a benção do NAFRI realizada pelo Padre Manoel Henrique e o Pastor Wellingthon, da Igreja Batista do Pinheiro. A inauguração contou com um Coffe Breack temático, servido pela Mãe Neide.
Além do coordenador professor doutor Jorge Vieira, a equipe do Núcleo Acadêmico Afro e Indígena (NAFRI- Cesmac) é composta pelos professores: Cintia Ribeiro, Sandro Lôbo, Marcelo Jobim e Fernanda Ferreira da Silva. Além da estudante do curso de Direito Alexssandra Leite como estagiária e das monitoras Sara Leite e Maria Helena.
O NAFRI
O objetivo do NAFRI é promover a articulação da temática sobre as relações ético-raciais no ambiente acadêmico, no sentido de orientar as atividades que visem ao desenvolvimento de pesquisas e extensão voltadas no âmbito de suas respectivas áreas do conhecimento.
Além disso, divulgar a influência e a importância das culturas negra e indígena na formação do povo brasileiro e suas repercussões, e ainda promover a realização de atividades de extensão como cursos, seminários, palestras, conferências e atividades artístico-culturais.
Além de organizar encontros com reflexão e capacitação de servidores em educação para o conhecimento e valorização da história dos povos africanos, da cultura afro-brasileira e indígena e da diversidade na construção histórica e cultural do país, o espaço também celebra os 200 anos de Alagoas, reforçando a importância desses povos e culturas no Estado.