Ocorreu na tarde de ontem, 20/09, no Auditório Iris II do Campus Padre Teófanes Barros, o julgamento de Antônio Carlos Souza Silva. A iniciativa foi da 7ª Vara Criminal de Maceió em conjunto com o Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) do Cesmac.
A juíza Lorena Carla Sotto-Mayor presidiu a audiência que teve como defensor público o Dr. Marcelo Arantes Barbosa e como promotor, Dr. Anderson Cláudio de Almeida Barbosa. O NPJ esteve presente auxiliando o promotor com a aluna Aureny Lages, como também o defensor com a discente Paula Mayara Ferreira, ambas do 10º período do curso de Direito e atuantes no NPJ, coordenado pelo professor Marcos Joel.
Com o auditório cheio, mais de 160 alunos, familiares e professores, a juíza deu início a sessão relembrando as testemunhas o compromisso com a verdade.
O réu é acusado de ter dado cobertura no crime de homicídio art.121, inciso I motivo torpe, cometido por outra pessoa que já faleceu. O fato ocorreu no ano de 2013, na Rua Corinto Campelo da Paz, no bairro Santos Dumont, onde a vítima Roberta Kelly Santos foi alvejada e veio a óbito.
Após defesa e acusação interrogarem o réu, os presentes deixaram a sala para que o júri se reunisse para deliberar e acabou absolvendo o acusado.
Entre os estudantes presentes, muitos estavam pela primeira vez em um júri popular. Leandro, do 1º período, ressaltou a forma com que o defensor público e a juíza conduziram o julgamento. “Foi o primeiro que eu assisti, achei que o defensor conduziu muito bem. Foi de acordo com o que eu imaginei e me instigou mais ainda a seguir o caminho de juiz”, declarou. Para Lara Sampaio, aluna do 2º período a experiência "possibilitou a compreensão da aplicabilidade do que é visto em sala de aula."
A aluna Letícia Esperon, do 4º período, disse que a experiência no âmbito acadêmico é importante para aproximar os discentes da realidade dos tribunais. “Eu amei muito a experiência. Acho que é muito importante que isso aconteça dentro da universidade, pois estimula o graduando a ver na prática tudo aquilo que assistimos nas aulas, tornando os assuntos até mais fáceis de serem compreendidos. Foi a primeira vez que eu fui e quero ir sempre que tiver, porque eu realmente gostei muito, interessantíssima a proposta de aproximar o aluno da realidade que ele vai ter quando estiver formado”, explicou a aluna.