Na última semana os acadêmicos do curso de Psicologia realizaram uma roda de conversa, que teve como tema "Consciência Negra: História e Resistência".

Uma das convidadas foi Maria Silva, que já assumiu a Superintendente da Fundação Cultural Palmares. Maria falou sobre a realidade das comunidades quilombolas da região Nordeste, resistências e a luta pela dignidade.

O evento contou também com a experiência do professor e historiador Gleison Jordache, do movimento negro meninos do vale do bairro Vale do Reginaldo, que abordou as vivências do cotidiano, preconceitos raciais e com as religiões de matriz africana.

Teve ainda a participação do Filósofo e Historiador, professor Álvaro Queiroz, fazendo uma contextualização do tema nesse momento histórico.

A atividade aconteceu na disciplina e Filosofia e Epistemologia da Psicologia, ministrada pelo professor mestre Cláudio Jorge Gomes de Morais, que fez uma análise crítica sobre o processo. “O dia de reflexão da Consciência Negra teve como objetivo construir um debate acerca da dívida histórica que a sociedade brasileira possui com a herança da escravidão colonial. Tal herança ainda é possível perceber através do racismo, da desigualdade e das injustiças. É preciso compreender uma sociedade a partir da emancipação de todos”, concluiu.