Estudantes do segundo período do curso de Design do Cesmac realizaram, na última quarta-feira (19), uma atividade prática de campo de Fotografia para Design de Interiores na Finger – loja de móveis planejados em Maceió. O objetivo foi desenvolver a percepção do senso criativo para objetos de decoração e mobília percebendo os materiais e processos utilizados no design a serviço da decoração de ambientes, detectando o conceito da marca e produzindo imagens para divulgação.

De acordo com o professor Beto Macário, responsável pela dinâmica e visita técnica, se trata de uma oportunidade única em que os estudantes conseguem, além de produzir imagens (mote central da atividade), desenvolver também a percepção estética e funcional dos itens que compõem os ambientes projetados para marca, disponíveis no showroom da loja. “A proposta visa perceber o processo criativo de arquitetos/designers atribuindo função e valores com materiais e processos no segmento relacionado à Design de Interiores. No local, os estudantes puderam entender qual o DNA criativo da marca e como incitar, por meio de imagens, o consumo/uso de objetos de decoração e móveis por meio da luz”, destaca o docente. 

Para a estudante Luana Lima, essa é uma oportunidade única de ver e aplicar sentido por meio de narrativas visuais que possam representar o processo criativo do design em arquitetura e interiores. “É interessante perceber como uma marca consolidada no mercado mantém o seu DNA criativo em peças e ambientes planejados, por meio de uma unidade de materiais e função de cada elemento presente nos ambientes. Por meio de imagens, foi possível produzir narrativas visuais trazendo sentido e uso ao design”, avalia a acadêmica. 

Já para o estudante Kawê William, a atividade referente para a composição da segunda nota avaliativa do semestre estreita ainda mais a relação com os colegas de sala em uma dinâmica de aplicação prática da teoria vista em sala. “Iniciativas como essa produzem um melhor entendimento dos conceitos como composição fotográfica, iluminação, ângulos de tomada, planos e enquadramentos, entre outros, em uma situação real. Isso sem contar que, em momentos como esse, o processo de ensino e aprendizagem fica muito mais dinâmico e desperta ainda mais o interesse da gente”, avalia o discente. 

Agora, os estudantes terão que selecionar e apresentar as imagens junto com a produção de peças gráficas impressas e digitais onde as narrativas visuais capturadas durante a atividade possam ser utilizadas na divulgação da marca. Dessa forma se fecha o ciclo interdisciplinar que compete à essa iniciativa: “os estudantes vão aplicar conceitos das disciplinas de Fotografia e Linguagem Visual na entrega dos trabalhos”, conclui o professor Macário.