Núcleo de Apoio Psicopedagógico realiza ação destacando a Campanha Setembro Amarelo
Iniciativa envolve os cursos de Biomedicina, Nutrição e Fisioterapia
27/09/2022 às 11h14
O Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPC), coordenado pela Profa. Janaína Diniz, em parceria com os cursos de Biomedicina, Nutrição e Fisioterapia, realiza, na quinta (29), das 17H às 18h30, uma ação alusiva a Campanha Setembro Amarelo, mês que marcado por ações voltadas para a prevenção ao suicídio. A iniciativa acontece no formato de roda de conversa sobre saúde mental.
O tema abordado será “Compreendendo a Ansiedade” e recebe como facilitadores os convidados: Psicólogo Gustavo Oliveira (CRP 15/6655) e também Instrutor de yoga, além da Psicóloga Larissa de Rezende Gomes Alves (CRP15/5371), que ainda é Arteterapeuta. O evento vai acontecer no Complexo de Inovações Pedagógicas, na Sala Invertida de número três, que conta com o formato de sala de cinema.
A ação também destaca a importância do trabalho realizado pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), que presta serviço de apoio emocional gratuito e com total sigilo. O contato com CVV pode ser feito de qualquer telefone pelo número 188. O acesso ao serviço também por ser feito pelo site https://www.cvv.org.br/, chat, e-mail ou ainda enviar correspondência.
Este ano o lema da Campanha reforça: “A vida é a melhor escolha!”
O suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde - OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama - ou guerras e homicídios. Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa de morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.
As taxas variam entre países, regiões e entre homens e mulheres. No Brasil, 12,6% por cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada 100 mil mulheres, morrem devido ao suicídio. As taxas entre os homens são geralmente mais altas em países de alta renda (16,6% por 100 mil). Para as mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas em países de baixa-média renda (7,1% por 100 mil).
Mundialmente, a taxa de suicídio está diminuindo, com a taxa global diminuindo de 36%, diminuições variando de 17% na região do Mediterrâneo Oriental a 47% na região europeia e 49% no Pacífico Ocidental. Mas na Região das Américas, as taxas aumentaram 17% no mesmo período entre 2000 e 2019. Embora alguns países tenham colocado a prevenção do suicídio no topo de suas agendas, muitos permanecem não comprometidos. Atualmente, apenas 38 países são conhecidos por terem uma estratégia nacional de prevenção do suicídio. (Fonte dos dados: https://www.setembroamarelo.com/ )