O Centro Universitário CESMAC esteve em evidência no VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa (CPLP), realizado em Manaus (AM). O evento, reconhecido como um dos mais importantes da área no cenário lusófono, reuniu representantes de dez países e nomes de peso como Marina Silva, Marcos Romero, Rebeca Raso e Carla Malafaia para discutir temas urgentes como emergência climática, justiça ambiental, democracia e bem viver.
Representando a instituição, a Dra. Michella Grey, coordenadora do Núcleo de Meio Ambiente e Sustentabilidade do CESMAC, mestre em Análise de Sistemas Ambientais e especialista em diversas áreas jurídicas e de gestão educacional, participou de uma agenda intensa de atividades. Entre minicursos, mesas-redondas e visitas técnicas, destacou-se sua presença na reunião nacional das Comissões Interinstitucionais de Educação Ambiental (CIEAs), que reuniu representantes de todos os estados e do Distrito Federal para debater diretrizes e avanços na Educação Ambiental no Brasil.
Conselheira da CIEA de Alagoas pela cadeira da sociedade civil representando o CESMAC, Dra. Michella destacou a importância da participação da instituição em espaços estratégicos:
“Participar de um congresso dessa relevância, com especialistas de diferentes países, fortalece as ações que já desenvolvemos no CESMAC e amplia nossa voz nos espaços de decisão. É estar presente onde se constroem políticas e estratégias para transformar a realidade”
Um dos momentos mais simbólicos do encontro foi o projeto “Fios do Amanhã: A Educação Ambiental que Queremos”, no qual cada CIEA apresentou um bordado representando a conexão entre humanos e natureza. A comitiva alagoana levou um bordado de Filé, patrimônio cultural do Estado, exaltando as boas práticas de Educação Ambiental. Vestidos com trajes típicos, os representantes levaram à Amazônia um pedaço da identidade cultural alagoana.
A programação também incluiu visitas técnicas a uma aldeia indígena em Iranduba e à Floresta Amazônica, fortalecendo a compreensão sobre a importância da preservação de ecossistemas e saberes tradicionais.
Além do impacto cultural e científico, a participação no congresso tem caráter estratégico: o evento é considerado uma preparação para a COP30, a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que acontecerá no Brasil, em novembro de 2025. Com a Amazônia como palco principal, a conferência colocará o país no centro das negociações climáticas globais.