Estatística aplicada à Pesquisa em Saúde

Objetivo é possibilitar análise crítica dos trabalhos científicos nessa área

19/06/2018 às 14h28

Uma parceria entre o Centro Universitário CESMAC e o Laboratório de Audição e Tecnologia (LATEC) promoveu o Curso Teórico-Prático de Estatística Aplicada à Pesquisa em Saúde. A aula aconteceu no auditório e Cinemateca Prof. Elinaldo Barros, no Campus IV da Instituição.
A programação do curso contou com assuntos relacionados à Estatística Descritiva, como: introdução à Bioestatística, tipos de dados, população e amostra, análise descritiva dos dados, noções de probabilidade e estimação e dimensionamento da amostra.
Todo o conteúdo foi repassado pelo Prof. Dr. Pedro Lemos, que também coordena  a Clínica de Fonoaudiologia do CESMAC. O docente abordou ainda questões da Estatística Analítica: entendendo o valor do ‘p’, teste qui-quadrado, teste ‘t’ de Student, ANOVA e testes não-paramétricos. Além disso, os participantes também entenderam melhor como funciona a utilização de aplicativos estatísticos como Excel e SPSS.
De acordo com Prof. Dr. Pedro Lemos, a ideia foi repassar todas as bases para que o profissional de saúde consiga ter, no mínimo, uma análise crítica dos trabalhos científicos que vai lidar no dia a dia. “O curso é introdutório, mas já possibilita ao profissional dessa área a utilização dessas ferramentas e conteúdos. O objetivo é oferecer uma base para que esse aperfeiçoamento seja cada vez mais incentivado e possa gerar autonomia no pesquisador orientador”, explicou.
Ainda segundo o docente, nesse processo um dos pontos mais complicados é o preconceito. “Acredito que muita gente da área de saúde tem preconceito, por não gostar muito de matemática acaba gerando essa situação. Vamos começar do zero, seguindo passo a passo para que facilite o entendimento”, afirmou o professor.
Para a docente do curso de Medicina do CESMAC,  Kelly Andrade, “a estatística de uma forma geral é um assunto que muitos não gostam ou existe algum bloqueio em relação a esse assunto. Esses tipos de cálculos aplicados à saúde se torna ainda mais complicado. As pessoas que atuam nessa área, normalmente têm alguma dificuldade com a parte de estatística, contudo nós precisamos ter uma base desses assuntos, pois trabalhos com orientação de projetos, TCC's e mestrados”, explicou a docente.