Com o objetivo de analisar e contribuir com estudos no contexto das cidades inteligentes no planejamento urbano, o docente e pesquisador Maxwel Amorim, que é egresso e docente do curso de Engenharia de Produção do Cesmac, analisa a importância dessa realidade integrando ao contexto tecnológico, na gestão pública municipal, estadual e também federal.

Maxwel é especialista em logística e Supply Chain, segurança do trabalho, mestre em Análise de Sistemas Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação Análise de Sistemas Ambientais (PPGASA/Cesmac), com diversos trabalhos aplicados ao planejamento urbano, projetos industriais, inteligência de negócios e gestão, mapeamento e diagnóstico rural e urbano, mobilidade urbana, inovação e tecnologia, entre outros.

“Precisamos cada vez mais da influência da tecnologia, criatividade e inovação no planejamento urbano, zoneamento, uso e ocupação do solo e inúmeras outras questões que envolvem esse processo”, reforça o pesquisador. A iniciativa foi impulsionada pelo envolvimento do engenheiro com análises em geotecnologias, mapeamento geológico, e tudo que segue nesse processo, com a atuação na Defesa Civil, realizando mapeamento de áreas de risco.

O trabalho mostrou “que existe uma grande necessidade de se fazer uso e ocupação do solo, de planejamento urbano, expansão territorial, zoneamento das áreas econômicas, ecológicas, agrícolas e industriais”, destalha o professor. Segundo Maxwel, o processo inclui o uso da inteligência competitiva com a gestão da informação para monitoramento de tendências externas, que vêm sendo utilizadas no mercado em geral.

O estudo trata ainda sobre o desenvolvimento de ferramentas de Business Intelligence (BI), que são tipos de software de aplicativo que coletam e processam grandes quantidades de dados não estruturados de sistemas internos e externos, incluindo livros, jornais, documentos, registros médicos, imagens, arquivos, e-mails, vídeos e outras fontes comerciais.

O pesquisador, que é natural do município de Atalaia (AL), destaca ainda o novo conceito da inteligência competitiva (IC), utilizando mecanismos próprios de análises por meio dos instrumentos da BI, para utilização na gestão pública e privada, mostrando que o desenvolvimento de ferramentas de BI contribui para a tomada de decisão gerencial em ambientes de incerteza.

A tendência é que Estados, Municípios e União estejam cada vez mais aparelhados, nos aspectos administrativo e tecnológico, fazendo uso de forma mais efetiva desses mecanismos em benefício da população. “Para manter um estado de controle e gestão dedicada, estrategicamente as tendências e a evolução urbana, os órgãos e as entidades da Administração Pública necessitam realizar um bom planejamento integrado”, acrescenta o professor e pesquisador.

A análise feita no estudo fomentado também é relevante para provocar a reflexão das gestões públicas e privadas sobre a dinâmica das cidades prevista no plano direito, estarem de fato preparadas para essa nova realidade tecnológica e de que forma toda essa estrutura inteligente pode ser bem aplicada em cada região.

“A relação que deve existir entre o Business Intelligence e o planejamento está em um complementar o outro. O BI serve de suporte para um planejamento estratégico e os objetivos definidos no planejamento estratégico servem como diretriz para definição de metodologias e processos. O conhecimento compartilhado e a inteligência de negócios deve, portanto possibilitar o planejamento com maior efetividade e melhores decisões quanto a sustentabilidade e a inovação”, conclui Maxwel.

Acompanhe as novidades no Instagram do pesquisador @max.engenheiro. Saiba mais sobre o curso de Engenharia de Produção no link: https://www.cesmac.edu.br/graduacao/engenharia-de-producao